E se a produtividade das leiteiras fosse também uma questão de piso?
Quando se sabe que a primeira causa de abate das vacas leiteiras em França está ligada a um problema de patas, o olhar do criador deveria questionar imediatamente o piso da sua instalação. Com efeito, o risco infecioso nunca está longe do piso do edifício de criação que pode revelar-se um verdadeiro ninho de bactérias, propícias ao aparecimento de panarícios ou outra dermatite digital. Mas é sobretudo a dureza dos pisos dos corredores e das camas de descanso em betão que estão em causa. Inadaptados à fisiologia dos pés das vacas, fragilizam as patas das leiteiras, tornando-as mais sensíveis aos ataques bacterianos e impactando depois, por efeito de dominó, a produtividade da exploração. E se contribuir para o bem-estar das vacas passasse por uma reconsideração da qualidade das superfícies da instalação?
Piso macio para a saúde dos pés das vacas
As vacas passam 8 a 12 horas por dia de pé. A simples colocação do seu pé num piso duro em cimento, ou em asfalto, provoca choques nas articulações e, por conseguinte, a abrasão das unhas. O efeito repetido pode provocar um crescimento anormal do casco e o aparecimento de excrescências ósseas responsáveis por claudicações crónicas, muitas vezes irreversíveis. Estes traumatismos são mesmo acentuados nas primíparas que não têm a capacidade genética para fabricar almofadas plantares.
Em pisos duros, a menor pedra pode ser o gatilho de uma patologia dos pés das leiteiras. Com efeito, uma pequena lesão numa superfície com forte potencial infecioso (numerosas bactérias presentes nas dejeções animais) pode rapidamente gerar uma claudicação na vaca. O casqueamento é uma solução pontual que não resolve infelizmente o problema na origem da claudicação: a dureza do piso que não convém à fisiologia das patas das vacas.
- A solução Bioret Agri : O tapete drenante Magellan é um revestimento flexível de borracha, instalado no piso dos corredores de circulação. A pressão exercida pelo pé das vacas é assim melhor distribuída e os choques amortecidos. As pequenas pedras caem nas ranhuras, evitando lesões.
Limpeza do piso do edifício de criação: que alavancas?
Mesmo automatizado e regular, a limpeza com raspador nem sempre é suficiente. O piso do edifício permanece muitas vezes húmido e, portanto, escorregadio. Risco de queda e, de maneira geral, causa de desconforto para as vacas, o stress gerado pelos seus simples deslocamentos no edifício impacta a qualidade da sua ingestão alimentar, diminuindo a quantidade absorvida e provocando uma menor valorização da ração. A intranquilidade das vacas prejudica igualmente o acompanhamento diário do criador, para a deteção dos cios por exemplo, e torna mais difícil a identificação de outras patologias.
- A solução Bioret Agri : As ranhuras do tapete Magellan permitem o escoamento contínuo dos líquidos para fora do edifício. O piso fica seco e as vacas desfrutam de um apoio mais estável. Elas têm os pés limpos antes de chegar à cubículo.
Instalação: nem todos os revestimentos de piso são iguais
Se as grelhas podem trazer uma solução para certos problemas ligados ao piso dos edifícios de criação, são uma resposta inadequada às problemáticas ecológicas atuais. Com efeito, a estagnação das dejeções sob as grelhas provoca um aumento das emanações de amoníaco de +27%, com o seu efeito induzido sobre o odor na instalação. Numa altura em que a comissão europeia preconiza uma baixa das emissões de NH3 de -13% com horizonte em 2030, repensar as superfícies no seu edifício de criação pode tornar-se uma verdadeira alavanca de ação.
- A solução Bioret Agri : O tapete Magellan reduz em 40% as emissões de amoníaco, ou seja, até 7,5kg/ano e por vaca. O impacto é mensurável imediata e duradouramente.
Fundada por um criador de gado leiteiro, hoje dirigida pelo seu filho, a empresa Bioret Agri concebe soluções inovadoras que respondem aos problemas encontrados pelos criadores no dia a dia. O conjunto das inovações da gama tem em conta tanto o bem-estar animal nos edifícios de criação, como os desafios económicos da exploração. Vacas com boa saúde significam menos despesas veterinárias, para valorizar a 100% o potencial de produção das leiteiras.
